‘O ano em que meus pais saíram de férias’ é um filme brasileiro que se passa no ano de 1970, o mesmo em que o Brasil foi tricampeão da Copa do Mundo e conta a história da ditadura vivida por uma criança.
A criança é Mauro, ele tem 12 anos e não sabe dos problemas que o nosso país estava passando naquela época, seus pais (Simone Spoladere e Eduardo Moreira) são militantes e em um belo dia, o garoto é levado para a casa de seu avô paterno para morar com ele.
Chegando lá, seus pais disseram para o garoto que eles estavam indo tirar férias e que no começo da Copa eles voltariam para buscá-lo, mas na verdade os senhores estavam fugindo da ditadura e queriam deixar seu filho protegido.
Mauro chegou tarde demais, seu avô tinha morrido mais cedo e Shlomo (Germano Haiut) é um judeu solitário que ficou cuidando do garoto e foi a procura dos pais do garoto.
Mauro fez amizade com Hanna (Daniela Piepszyk), uma menina espoleta que tira dinheiro dos seus amigos para deixá-los verem as mulheres trocarem de roupa na loja de sua mãe.
A Copa chegou e durante o jogo, o garoto ficava na janela esperando seus pais que nunca chegavam. Shlomo foi a procura deles e descobriu o paradeiro da mãe do menino e a trouxe, mas infelizmente seu pai morreu por conta da ditadura.
Bia, sua mãe, não teve forças para contar para Mauro que seu pai morreu e como ele sempre foi atrasado, assim que o garoto perguntou dele, ela disse que ele estava atrasado e o menino ficou na janela esperando a figura paterna chegar.
O longa acaba com a seguinte frase de Mauro, “Mesmo sem querer e nem entender direito, eu acho que aprendi uma coisa chamado exilado. Exilado quer dizer... tenho um pai tão atrasado, tão atrasado que nunca mais volta pra casa”
Forte né? Fique ligado que quinta-feira terá a crítica social sobre esse longa e está imperdível.
Até mais!
@Evelyn Alfonso