VAMOS FALAR SOBRE O BULLYING?
- Paralelo
- 21 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Eai pessoal, tudo bem com vocês?
Esta semana estamos falando sobre um filme clássico de 2017, ‘Extraordinário’, clique aqui e confira a sinopse...
Narrado ao ponto de vista de Auggie, garotinho de 10 anos com deformidade facial. O filme trata de questões sobre o bullying de forma razoável.

Foto: Auggie Pullman. Fonte: http://rotaprincipal.com.br/10-curiosidades-extraordinarias-sobre-o-filme-extraordinario/
Quem nunca ouviu aquelas frases dita pelos pais ou alguém próximo, como por exemplo: “bullying? Isso é frescura, na minha época eu era chamado disso e daquilo e era normal”. Sim, o bullying sempre existiu, mas agora é um assunto que deve ser tratado com seriedade.
Auggie Pullman (Jacob Tremblay) passa a ter que conviver com o preconceito e olhares diferenciados de seus colegas da nova escola. O filme aborda nada mais nada menos que a capacidade de aceitação, isto é, não pré-julgar algo apenas com aquilo que você acredita ser certo, e aceitar que todas as pessoas são iguais, independente de cor, raça, gênero.

Foto: Auggie na escola. Fonte: https://diariodorio.com/critica-extraordinario-uma-aula-de-gentileza-aos-adultos/
Muitas crianças hoje sentem medo de ir à escola por exemplo, com medo do que irá encontrar, ou se até mesmo irão ser aceitas. As razões de rejeições temidas são infinitas: você tem medo porque é gordo, ou usa óculos, ou é magro, ou não sabe ler, enfim. O filme serve apenas de válvula para compreendermos a gravidade.

Foto: criança sofrendo bullying. Fonte: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1974/como-combater-o-bullying-na-escola
Hoje o bullying no ambiente escolar tem acarretado muito além do que possamos imaginar. A prática é perigosa, e pode deixar rastros psicológicos.
Temos acompanhado na TV que a maioria dos casos de ataques em escolas é motivado por bullying sofrido por alguém. Um serviço secreto de pesquisa dos Estados Unidos comprova que 66 ataques em escolas que ocorreram no mundo de 1966 a 2011, 87% dos atiradores sofriam bullying e foram movidos pelo desejo de vingança.

Foto: massacre na escola Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, em 2012. Fonte: https://noticias.band.uol.com.br/noticias/100000900321/relembreataquesaescolaseuniversidadesdosestadosunidos.html
Trata-se do mesmo caso que aconteceu aqui no Brasil, em Realengo, na Escola Municipal Tasso da Silveira. O massacre foi cometido por Wellington Menezes de Oliveira em 2011. O motivo? Bullying sofrido pelo jovem durante a adolescência na mesma escola. Wellington deixou 13 mortos.

Foto: Escola Municipal Tasso da Silveira. Fonte: https://www.diariodoscampos.com.br/noticia/pais-de-alunos-da-escola-tasso-da-silveira-aprovam-cronograma-de-retomada-das-aulas
É possível prevenir a prática do bullying através de orientações e conscientização, onde exige uma participação e divisão da responsabilidade entre os educadores, pais, família e a sociedade de maneira geral. É necessário quebrar o tabu de que bullying é brincadeira de criança e enxergar algo normal, pois não é.
Gostou da crítica? deixe sua sugestão.
Até a próxima!
@Pamela Cavalcante
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