top of page
  • Foto do escritorParalelo

Cyberstalking

Olá internauta, como você está?


Você já conferiu o tema dessa semana? Se não, clique aqui e veja...


Estamos falando sobre ‘Stalker’ (Obsessão em português) é uma série que fala sobre crimes de perseguição psicológica influenciada pela internet.


Diferente de outros países, aqui no Brasil, Sltalker não é crime, o que deixa as pessoas mais vulneráveis a esse tipo violação pessoal.

Imagem do site: https://www.youtube.com/watch?v=UnWnF4JIUPk

A palavra “stalkear” está na moda, principalmente entre os jovens “Vou stalkear fulano para saber sobre algo...” e muitas vezes as pessoas fazem isso na inocência, que significa “vou olhar para saber algo”. Mas você sabia que através disso podem gerar perseguições físicas e psicológicas?


Mas antes de tudo, você sabe o que é um cyberstalking?

Com o avanço das redes sociais, Cyberstalking é a versão virtual do stalking, é um comportamento que envolve ameaças e perseguições contra uma pessoa de modo repetitivo, através de: seguir a vítima em seu trajeto, aparecer repentinamente em locais de trabalho, casa ou lazer em que a pessoa esteja.


De acordo com o Departamento de Justiça Americano, o Cyberstalking se dá por meio de: SMS, envios constantes de mensagens através das redes sociais, e-mail, entre outros...


Ao contrário do que muitos pensam, nem sempre os perseguidores possuem problemas mentais, muitas vezes eles têm consciência do que estão fazendo e sabem que é errado, contudo, continuam com o ato.

Imagem do site: https://www.domesticshelters.org/articles/technology/the-new-cyberstalking

Em uma entrevista para o portal G1, Erika Lourenço de Belo Horizonte, é professora em uma universidade e foi vítima do Cyberstalking. Foram momentos terríveis, "Isso foi me causando um estado de ansiedade, de tensão, de modo que entrar na universidade se tornou muito aversivo para mim. Eu suspeitava de todo mundo, né? Inclusive dos meus colegas, eu olhava, falava assim: 'Será que pode ser essa pessoa?'", declara a docente.


Como o crime dela houve calúnia, difamação, ameaça e injúria, Erika decidiu procurar uma delegacia especializada em crimes cibernéticos e descobriu que o perseguidor era uma pessoa que conheceu pelas redes sociais, "Uma pessoa com quem eu saí duas vezes, que eu tinha conhecido através da internet, né? Fomos almoçar, fomos ao cinema, e só. Ele começou a mandar muitas mensagens, a se tornar uma pessoa muito pegajosa, assim, e eu fui falando com ele, pedindo para ele parar de mandar".


Em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostra que uma a cada sete vítimas acaba mudando de endereço e 15% das mulheres e 6% dos homens serão vítimas de stalker em algum momento da vida. No Brasil não há estatísticas.


A pesquisa americana mostra que o tempo médio de perseguição é de 2 anos, e 11% das vítimas nos EUA foram perseguidas por 5 anos ou mais. /

Imagem do site: https://www.southerncaliforniadefenseblog.com/2013/08/federal_cyberstalking_laws.html

A promotora Ana Lara aconselha pessoas que estão sendo vítimas de stalker, "Primeiro eu acho que é muito importante que essa pessoa documente as etapas. Faz uma ata notarial em cartório do conteúdo daquela troca de conversas, preserve aquela conversa dentro do seu aplicativo se precisar fazer um auto de constatação ou uma perícia naquele aparelho", acrescenta Ana, “que você proteja as suas redes sociais, os seus dispositivos, mantenha as suas câmeras sempre cobertas".


Mesmo que no Brasil não seja considerado um crime, se você conhece alguém que está passando por isso, não hesite em procurar ajuda.


Fique ligado que terça-feira teremos um novo tema. Até mais!


@Evelyn Alfonso

4 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page