Olá internautas, como vocês estão?
Antes de começarmos, vocês viram o tema dessa semana? Se não, clique aqui e veja...
Estamos falando de uma série que está dando muita audiência e repercussão. Ela aborda o racismo, o poder da mídia na sociedade e a injustiça. “Olhos que condenam”.
A história é verídica, ou seja, esses cinco garotos existiram na vida real. Ela traz a injustiça como tema central, mas você já parou para pensar o porquê da injustiça? Tudo aconteceu em abril de 1989 no Harlem. Para quem não sabe, o Harlem é um bairro de Nova Iorque e era muito discriminado por conta da maioria dos moradores serem negros.
Era comum juntar um grupo de amigos e irem ao Central Park “zoar”, como diz a galera, porém nesse dia aconteceu a infelicidade de Trisha Meile ser estuprada e a polícia simplesmente chegou à conclusão que Kevin, Korey, Yusef, Antron e Raymond foram os agressores.
Sabe como as autoridades conseguiram as confissões dos adolescentes? Eles ficaram mais de 40 horas presos na delegacia, sem comer, dormir e ir ao banheiro, foram interrogados sem a presença de um responsável e foram coagidos a mentir. Os menores falavam toda hora que eram inocentes, mas os policiais precisavam incriminar alguém e optaram por esse grupo.
Mas a polícia não é a única culpada, a mídia também é responsável. Ela teve um poder muito grande sobre o “Caso do Central Park”. Os policiais se sentiram pressionados pelos veículos de comunicação. Além da pressão midiática, virou um assunto político no qual a promotoria tinha o dever de prender os jovens.
Esse poder da mídia faz lembrar de um caso que aconteceu aqui no Brasil nos anos 90, “A Escola Base”, onde os donos da escola foram acusados de violentar crianças e os jornais atacavam os responsáveis da escola como estupradores sem ao menos ouvir a versão deles e averiguar os fatos. Quando a verdade realmente veio à tona já era tarde demais, a escola já tinha fechado e os sócios estavam com a vida destruída.
Voltando a injustiça... Infelizmente ainda é muito comum isso acontecer, como por exemplo o Rafael Braga, um trabalhador negro que foi preso porque estava com uma garrafa de pinho sol na mão, ele trabalhava na rua e os policiais que o prenderam alegaram que era um coquetel Molotov.
Em janeiro de 2016 enquanto ele cumpria regime aberto, ele foi preso por um flagrante forjado por PMs que o ameaçaram caso ele não entregasse os traficantes da Vila Cruzeiro, onde morava com sua mãe.
Parece que não é só nos Estados Unidos que isso acontece e muito menos nos anos 80, infelizmente ainda vivemos em uma sociedade racista, preconceituosa, na qual ricos e brancos têm mais poder e privilégio que os pobres e negros. Será que pedir igualdade é demais? Já estamos no ano de 2019, século 21 e a injustiça é muito presente em nossas vidas.
Espero que tenham gostado! Fiquem ligados que semana que vem iremos abordar outro tema. Deixe sua opinião nos comentários.
Até mais!
@Evelyn Alfonso